Fichamento - Norma e Conflito (Laura de Mello e Souza)
Unidade Temática: As Minas e as Gerais
Profa. Dra. Glaura Teixeira Nogueira Lima
Raphael Figueiredo Zanelato – 201111046
1. Bibliografia
SOUZA, Laura de Mello. Norma e Conflito: Aspectos da História de Minas no Século XVIII. Editora UFMG, Belo Horizonte , 1999.
2. Fichamento
PARTE I – DOCUMENTOS “As Devassas Eclesiásticas existentes no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, em Minas Gerais, constituem inestimável acervo documental para o estudo da vida cotidiana das populações mineiras setecentistas.” (p.19)
“As Devassas mineiras foram inicialmente efetuadas por deliberação do bispado do Rio de Janeiro (1721-1748), passando para a jurisdição do bispado de Mariana a partir da sua criação.” (p.19) “Segundo reza as Constituições, os visitadores deveriam sempre ser eclesiásticos, ‘sacerdotes virtuosos, prudentes e zelosos da honra de Deus e salvação das almas’, podendo ser ou não letrados.” (p. 20)
“Culpas de heresia, de feitiçaria, de adivinhação, cura, benzedura, de violência, de simonia, de falso juramento, de manutenção de prostíbulos, de alcovitar mulheres para homens, de incesto, de empréstimo de dinheiro a juros, de viver em excomunhão, de se furtar ao pagamento dos dízimos devidos à Igreja, de manter ou frequentar casas de jogos, de intimidar física ou moralmente as testemunhas que comparecessem à Mesa da Visita, constituem o restante dos itens do interrogatório.” (p. 20)
“Pode-se imaginar o quanto as Visitas formais e solenes das autoridades eclesiásticas aterravam a população fluida e desordenada que constituía o corpo social do Brasil Colônia.” (p.21)
“O aspecto que mais ressalta nessa leitura é a extrema fluidez da camada dos homens livres pobres, a indefinição que muitas vezes manifestam ante a camada escrava e, em menor escala, ante a camada senhorial.” (p. 23)
“O grupo dos homens livres pobres apresentava incidência maciça de concubinatos – que, entretanto, não eram