Reformas pombalinas
Rozinéia José da Silva
Desde o descobrimento do Brasil até o início do século XVIII, os europeus exploravam apenas o litoral ao longo do oceano atlântico, permanecendo o imenso território brasileiro nativo.
Os portugueses começaram a explorar o interior do Brasil quando descobriram o ouro em Minas Gerais, Cuiabá e interior de Goiás e juntamente com essa nova exploração, chegaram novos habitantes de forma acelerada passando de 300.000 habitantes para 3.000.000 ao longo do século.
Essa mineração trouxe uma urbanização de europeus e nativos naquela região, transformando a cidade no foco dessa socialização, a língua portuguesa passou a ser predominante e a coroa proibiu o clero de permanecer onde havia minas para evitar uma possível sonegação e contrabando.
Outra reforma importantíssima que ocorreu a partir de meados do século XVIII e que modificou a nossa história, foram as idéias européias dos iluministas, onde estavam sendo pregados a igualdade jurídica, o racionalismo e a crença no progresso, tentando transformar a sociedade existente através da educação.
Tendo em vista o instrumento principal para que essas reformas se concretizassem, tanto no reino quanto na colônia, a educação que era apresentada pela Companhia de Jesus, também teria que passar por reforma, sendo assim quando D. José I assumiu o governo de Portugal em 1750 e nomeou o futuro Marques de Pombal como ministro Sebastião José de Carvalho, o rei sofreu uma tentativa de assassinato e com isso, expulsou do reino e do Brasil a Companhia de Jesus por desconfiança.
As maiores características das reformas pombalinas foram a expulsão dos jesuítas, a mudança na Universidade de Coimbra, a criação da aula de comércio, a criação do colégio para os nobres em Portugal as aulas Régias no Brasil e o incentivo para que os brasileiros estudassem na Universidade de Coimbra.
A administração do Marques de Pombal foi rígida, mas funcionou pois