Reformas de ensino, modernização administrada.
Reformas de ensino, modernização administrada.
Reformas do ensino, anos de 1930: primeiro ato.
Os debates políticos que ocorriam em meados dos anos de 1930 incluíam questões educacionais, reuniu intelectuais, militares, políticos, burguesia industrial e comercial. O movimento resultou na revolução de 1930, tornando-se Getúlio Vargas chefe do governo provisório.
Com ideias reformistas as possibilidades de intervenção no processo educacional eram consideradas as soluções para os problemas sociais, políticos e econômicos do país.
Visando conter a migração do campo para as cidades são criadas escolas rurais, a formação técnico profissional de trabalhadores, objetivando acalmar as agitações urbanas. Uma das primeiras medidas do governo provisório, Revolução 1930, criar o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, adaptando a educação a diretrizes que a partir daí se definiam tanto no campo político quanto no educacional. Até esta data não existia uma política nacional de educação que prescrevesse diretrizes gerais e a elas subordinasse os sistemas estaduais.
Uma série de decretos fizeram parte da Reforma Francisco Campos, primeiro titular do Ministério da educação brasileira. Mobilizados por Dom Sebastião Leme em uma proposta de recristianização do país, um grupo de católicos, formados por intelectuais, políticos e diplomatas defendiam a instituição da Religião Católica nas escolas públicas. O grupo inspirado por Dom Sebastião Leme transformou-se em importante força política no processo de definição de diretrizes educacionais.
Em 1931, pressionou o Governo Provisório e obteve a inclusão do ensino religioso nas escolas primárias, normais e secundárias do país, em caráter facultativo. Para os intelectuais e educadores a expansão industrial só era possível através de políticas educacionais, com métodos e técnicas