Modernização administrada
Resumo: Reformas de ensino, modernização administrada.
Os debates políticos que se tratavam nos anos de 1930 incluíam um crescente interesse pelas questões educacionais. A idéia de que era indispensável a modernização do Brasil a montagem de um Estado nacional centralizador, antiliberal e intervencionista.
Em 1930 no primeiro governo Vargas, enfatizou a importância da criação de cidadãos e de reprodução modernização das elites, acrescida da consciência cadê vez mais explicita da função da escola no trato da questão social. A educação rural, na lógica capitalista, para conter a migração do campo para as cidades e a formação técnico profissional de trabalhadores, visando solucionar o problema das agitações urbanas.
O objetivo de criar um ensino mais adequado a modernização que se almejava para o país e que se constituísse em complemento da obra revolucionária, orientando e organizando a nova nacionalidade a ser construída.
A conseqüência da estrutura federativa da Primeira República, a estrutura de ensino vigente no Brasil até 1930 nunca pudera se organizar como um sistema nacional integrado. Não existia uma política nacional de educação que prescrevesse diretrizes gerais e a elas subordinasse os sistemas estaduais. Os projetos implementados pela União, até aquele momento eram quase que exclusivamente, ao Distrito Federal e embora apresentado como modelo aos estados da Federação que não eram obrigados a adotá-los.
O projeto de nacionalidade articulado a essa política educacional modernizante parecia estar mais sintonizado com os propósitos do governo no período. De fato, no inicio dos anos de 1930, não só os intelectuais, políticos e educadores defensores desse projeto exerceram influência e ocuparam cargos na burocracia estatal. Dois projetos educacionais, da Igreja Católica e dos defensores de uma educação nova, adequada aos novos tempos, sobrelevaram em importância, mas eram, sem dúvida, diversos apenas na superfície. Não existia