Reforma religiosa

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A Reforma Religiosa A Igreja Católica vinha perdendo prestígio desde o final da Idade Média, sendo o alvo favorito das críticas sociais, pois era grande o descontentamento com as desigualdades sociais, apesar do Renascimento ter cultivado novos valores. Diversos cristãos passaram a condenar energicamente uma série de abusos e de corrupções que vinham sendo praticados. Despejavam-se ataques contra o comportamento imoral dos sacerdotes, contra o clima de corrupção existente entre o clero, contra o comércio, de relíquias sagradas (objetos pessoais dos santos, espinhos que coroaram Cristo, etc.), bem como a venda de indulgências (mediante certo pagamento os fiéis poderiam comprar a própria salvação). Havia também o descontentamento dos comerciantes, que sentiam necessidade de uma nova ética religiosa, mais de acordo com a ambição, pois a Igreja Católica condenava o lucro excessivo (usura). Essa moral econômica chocava-se com a ganância da burguesia. Por outro lado, a Igreja insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão. Essa noção de universalidade foi perdendo força, pois crescia o sentimento nacionalista, que surgiu com o fortalecimento das monarquias nacionais. Os reis passaram a encarar a Igreja, que tinha sede no Vaticano e falava latim, como entidade estrangeira interferindo em seus países. Todo esse processo de crítica contra a Igreja Católica desencadeou um movimento de rompimento religioso: a Reforma Religiosa (ou Protestante) do século XVI. Foi essa reforma que provocou a quebra da unidade cristã.

A Reforma Luterana Martinho Lutero: criador da religião Luterana Nascido na Alemanha, Martinho Lutero estudou teologia na Universidade de Frankfurt e se tornou um monge agostiniano. Revoltado com a venda de indulgências, Lutero afixou nas portas da igreja de Wittenberg, Alemanha, um manifesto público (as 95 teses), em que criticava e denunciava os abusos da Igreja Católica e também expunha os

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