REFORMA POLITICA
Alunos:
Professora:
Vanusa
“...Quem não se interessa pela política não se interessa pela vida...”
Ulysses Guimarães, 4 de março de 1985.
PROPOSTAS DA REFORMA POLÍTICA VOTO EM LISTA
O QUE É
Vimos que, no sistema proporcional, a gente vota no candidato, mas as vagas são preenchidas pelos partidos políticos que tenham recebido mais votos. Dentro de cada partido, eles distribuem as cadeiras aos candidatos mais votados. No sistema chamado “voto em lista”, que valeria para vereadores e deputados, o eleitor não vota no candidato. Vota só no partido, e o partido é que faz e aprova a lista com os nomes de seus candidatos.
O QUE MUDA
O eleitor passa a prestar mais atenção nas propostas dos partidos que nos candidatos.
OS PRÓS
• Força os políticos a se engajarem mais na vida partidária, na tentativa de encabeçar a lista.
• Partidos ficam mais fortes porque o eleitor vai fazer opção partidária.
• Campanhas podem ficar mais baratas porque o candidato se elege sem publicidade pessoal cara.
• Fiscalização e controle de gastos eleitorais pela Justiça Eleitoral serão facilitados porque contas de listas partidárias serão em número menor.
OS CONTRAS
• Eleitor perde o poder de escolher seu candidato, o que torna mais frágil o vínculo dos representantes com aqueles a quem representam.
• Poder econômico continua forte porque poderá comprar lugares na lista.
• Caciques partidários podem preencher a lista com familiares e apadrinhados, sem dar vez a novos líderes.
• Definição das listas pode causar guerra partidária.
FINANCIAMENTO PÚBLICO
O QUE É
Além do Fundo Partidário, o dinheiro que os partidos recebem hoje do Estado para se manter, os contribuintes passam a bancar também as campanhas eleitorais.
O QUE MUDA
Doações privadas passam a ser proibidas, e a competição poderá ficar mais equilibrada. Acredita-se que os candidatos deixarão de fazer caixa dois. Mas não existe garantia disso.