Reforma Lutera
Uma reforma luterana conservadora da herança
A Europa que escapa a Roma longínqua que une esta Europa é a Reforma luterana moderada. Apoia-se no princípio da Justia passiva, que transforma a relação do homem com Deus. Quando o Estado e o episcopado se ligam, tal como acontece na Escandilávia e nas comunidades saxônicas dos Estados do Danúbio, surgem Igrejas numa quase perfeita continuidade com a tradição medieval.
O luteranismo episcopal dos reinos do Norte e das comunidades alemãs da Europa é a menos aculturante de todas as reformas protestantes. A Alemanha, a primeira a ser afetada pela Reforma de tipo saxônico, encontra-se a uma distância média de Roma. É através desta Alemanha média que o Norte comunica habitualmente com o coração da cristandade. Desenha-se uma nova geografia eclesiástica fora de Roma, e função das novas metrópoles espirituias.
As novas Romas
Genebra encontra-se atrasada no tempo. A Reforma só se impõe por razões políticas seria necessário o ensino de uma Igreja solidamente organizada. Genebra situa-se na ponta sul. Genebra é a capital tardia, graças ao prestigio de Calvino, de uma segunda Reforma e de outra cristandade.
A reforma do Norte é luterana e multitudinista. Teologicamente, é soteriológica e baseia-se na doutrina da salvação. Decidida pelo príncipe, o bispo, o clero de uma igreja. É uma reforma para todos, a atitude de Lutero no regresso de Wartburgo, e sua hostilidade ás medidas tomadas na sua ausência sem o seu habio retrocesso sobre a forma exterior de culto , sobre a comunhão, a reforma saxionias encontrava-se comprometida pois desenhava-se um partido da tradição. A indiferença de Lutero em relação a tudo que não é esencial, é o sucesso de uma reforma multitudinista.
A Reforma na Europa numerosa
Nesta Europa encontram-se condições favoráveis a uma reforma muito profunda da igreja , no seu espaço encontram-se o maior numero de homens que lêem e igualmente o Maximo de recursos. Parecem reunidas todas as condições