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A partir dos movimentos reformistas, o catolicismo teve sua supremacia abalada e sua organização alterada, sendo obrigada a fazer sua reforma (Contrarreforma).
À ruptura da unidade do cristianismo dá-se o nome de Reforma Religiosa (ou Reforma Protestante) e tem início na Alemanha, na reforma protagonizada por Martinho Lutero. Após Lutero viriam as Reformas de João Calvino (na Suíça e depois se espalhando pela Europa) e a Reforma Anglicana (Inglaterra), levada adiante pelo próprio Rei, Henrique VIII.
Contexto da Reforma
1. Reforma Luterana
No século XVI, a atual Alemanha era um emaranhado de pequenos principados, ducados, cidades livres e outros territórios que faziam parte do Sacro Império Romano Germânico, maior reino da Europa Cristã. Nesse reino prevalecia o poder local (resquício da Idade Média), com disputa entre os senhores locais. Quem dava verdadeira unidade ao reino era o papa, poder universal. Na região do Sacro Império, o monge Marinho Lutero, professor da Universidade de Wittenberg se revoltou contra a venda de Indulgências (perdão dos pecados), autorizada pelo Papa Leão X, que com a arrecadação de “contribuições” pretendia terminar a construção da nova Basílica de São Pedro.
Indignado com tal situação, Lutero lançou, em 1517, as 95 Teses, criticando alguns pontos do catolicismo e defendendo:
95 teses
Salvação pela fé (nega as “obras” exigidas pelo catolicismo);
Apenas 02 sacramentos – batismo e eucaristia (no catolicismo são 07);
A Livre interpretação da Bíblia (a Igreja Católica era quem interpretava os textos bíblicos para os fiéis, sendo que as bíblias sequer eram escritas em língua nacional, mas sim em latim);
O culto simples;
Fim da hierarquia