Reforma de Francisco Campos
Francisco Campos era advogado, professor, jurista e político brasileiro, inicialmente secretário de negócios no interior de Minas Gerais, com a entrada de Getúlio Vargas em seu mandato provisório em 1930, foi criado o Ministério da Educação, onde Francisco Campos era ministro, criando assim diversos decretos que favoreciam a educação brasileira sempre em prol da modernização da mesma. Apesar de ser extremamente conservador e amante da ordem e hierarquia, Francisco era muito preocupado com a modernização, sua gestão como ministro da educação durou de 1930 a 1932, época do primeiro manifesto dos educadores. A reforma de Francisco Campos rendeu em inúmeras melhorias para a educação, deu uma estrutura orgânica ao ensino secundário, comercial e superior, colocando principalmente: Currículo Seriado; A freqüência obrigatória; O ensino em dois ciclos, entre outros.
Também quis equiparar todas as escolas públicas e privadas ao Colégio Pedro II, estes assim sujeitos a sofrer inspeção federal. Como era adepto à modernização, quis dar ênfase às línguas estrangeiras modernas que eram o Francês, Inglês e alemão que prevaleciam sobre o latim, aumentou também o número de anos no curso secundário. Criou alguns decretos muito importantes como:
Decreto n. 19.850, de 11 de abril de 1931: Criou o Conselho Nacional de Educação;
Decreto n. 19.851, de 11 de abril de 1931: Dispôs sobre a organização do ensino superior, instituindo o Estatuto das Universidades Brasileiras;
Decreto n. 19.852, de 11 de abril de 1931: Dispôs sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro.
Decreto n.19.890, de 18 de abril de 1931, que estruturou o ensino secundário;
Decreto n. 20.158, de 30 de junho de 1931: Organizou o ensino comercial;
Decreto n. 21.241, de 14 de abril de 1932: Consolidou as disposições sobre a estruturação do ensino secundário. Diante disso não há como negar que Francisco Campos teve um papel muito importante no crescimento e modernização da