Reflexão sobre o mau uso dos pronomes
Tendo em conta os erros encontrados nas frases: me dá, lhe liga, se fala; me encontras amanhã na Escola Superior Pedagógica, me faça o favor de comprar arroz; todas as dívidas entre eu e tu foram sanadas, entre eu e ela, colocou-se a seguinte questão: em que medida a influência da língua materna, a falta de domínio das regras do português pelos alunos e a má distribuição dos horários aos professores, determinam o mau uso dos pronomes rectos e oblíquos?
Nesta vertente, e, pelo facto de não haver entre os falantes de uma mesma língua unidade na oralidade e na escrita, achou-se conveniente nos remeter às obras de vários autores para podermos dar sustentação dos factos.
Assim, compreendemos que, as abordagens do primeiro capítulo estão centradas em três pilares fundamentais que são:
1º) Informação preliminar sobre a definição de pronome, tipo de pronomes e como se classificam: apreendemos que são palavras que se emprega em vez do nome, varia em número e género e o seu uso deve ser de acordo com as normas estabelecidas, tendo em atenção às categorias em que dependem.
Classificam-se em seis grupos: Pessoais, Relativos, Possessivos, Interrogativos, Demonstrativos e Indefinidos.
No caso particular dos pronomes pessoais, estão divididos em três categorias, em que os rectos desempenham a função de sujeito e os oblíquos (átonos e tónicos) complementos directo e indirecto respectivamente.
E quando ao seu uso, existem três critérios estabelecidos para os pronomes do caso átonos que são: próclise, ênclise e a mesóclise. Esses por sua vez, realçam as terminações verbais que comandam às formas do pronome oblíquo do caso átono. Para os verbos terminados em r, s e z, acrescenta-se o ‘‘l’’ antes da forma do pronome: lo, la, los e las; e os terminados em ditongos nasais (-am, ao e õe) acrescenta-se ‘‘n’’ antes da forma do pronome: no, na, nos e nas.
2º) Os factores associados ao mau uso dos pronomes, os autores