Reflexão sobre a morte

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Faculdade Mineira de Direito
Disciplina: Cultura Religiosa: Pessoa e sociedade – 4° Período
Aluna: Andreia Oliveira Carvalho Dutra
Reflexão
A morte é uma “ameaça” constante a cada dia em que vivemos. Não sabemos a hora, lugar, as circunstâncias ou o instante em que virá. Ela tem recebido todo o tipo de interpretação, desde derrota e castigo até libertação. Não tenho medo da morte, sei que estarei me adentrando em um lugar preparado por Deus quando este dia chegar, pois a misericórdia e a graça de D’Ele irá me conduzir da morte para a vida. O filme: “Minha vida” aborda uma questão interessante e perturbadora, pois o próprio tempo mostra a fragilidade do ser humano diante da morte, ao saber, através de um diagnóstico médico a certeza vem à tona, não há como agir diante dessa notícia que abala toda uma estrutura de vida. O tempo passa a ser um inimigo. Nesta semana faleceu um vizinho muito amigo, semanas antes disse que iria tomar um café com a família dele, não deu tempo, a morte o levou num infarto fulminante e quando soube senti um “aperto no coração”, arrependimento. Desde então comecei a refletir sobre o tema exposto, e pude perceber quão importante é pensarmos sobre esse assunto que aflige a humanidade, onde a morte chega e consome toda a expectativa de uma vida, seja através da violência urbana ou terrorismo, doenças terminais ou até mesmo na morte consentida: suicídio. A morte é um mistério para todos nós, em busca de retardá-la a sociedade moderna tem estudado e usado todas as formas científicas à disposição, uma maneira de ignorar esse processo que é inevitável a todo ser que respira.
Em busca da longevidade, o homem ficou a mercê de um padrão de beleza imposta pela mídia, não há espaço para um envelhecimento natural, a juventude é buscada como valor maior. Diante disso podemos perceber que a realidade nos consome através desta inevitável “ameaça” e que ela nos rodeia todos os