Reflexão sobre Supremacia da Ética na Economia
Departamento de Economia, Sociologia e Gestão
Ano Letivo 2013/2014
2.ºSemestre
Reflexão pessoal sobre a temática específica da profissão ou área.
ÉTICA E DEONTOLOGIA – Licenciatura em Economia
Luís Diogo Braz do Rego - 41022
3.ºAno
A Supremacia da Ética na Economia
A Economia é uma ciência social, pois visa a regulação entre as necessidades humanas ilimitadas e os recursos físicos e sociais, sendo estes limitados, colocando inevitavelmente, questões éticas.
Os Economistas, obrigatoriamente, têm valores éticos que influenciam a sua forma de atuar enquanto agentes económicos;
A ética na economia é um resultado de um ato de decisão entre o que é bom, mau, o melhor e o pior para si e para os outros. Assim, a economia não pode ignorar a ética, pois não a limitando (a economia) apenas impõe algumas regras segundo as quais devem e podem ser seguidas sem prejudicar, ou prejudicar o menos possível, ambos os lados. A racionalização entre a oferta e a procura – lei do mercado – impõe desafios éticos inerentes a toda a ação que tem objetivos e consequências para o ser humano.
O ser humano, intrinsecamente, tem desejos ilimitados mas depara-se com recursos limitados para satisfazer esses mesmos desejos. Como a lei do mercado segue uma lógica determinada – o recurso que tem maior procura torna-se mais valioso e por isso acaba mais facilmente. Perante esta realidade e sabendo-se à partida ser impossível satisfazer um desejo ilimitado, é necessário definir prioridades e avaliar o que pode ser sacrificado para que seja possível satisfazer o maior número de pessoas. Há que definir valores que permitam chegar a um critério que levem a opções económicas certas. Será o critério ético ou económico?
Ou seja, por exemplo, se o critério for ético deve-se sacrificar a eficiência e o lucro máximo em benefício do maior número de trabalhadores, se for económico, apenas importa alcançar o lucro máximo em detrimento dos