Ética e sociedade

Consequências da não assimilação da ética

Na internet, e em outros veículos de informação, rola um dossiê sobre o perfil de Breivik, este, idolatrava as ideologias de Hither, que, como todos sabem, julgava a supremacia de uma raça única e pura, a Alemã, por meio de estereótipos como cor da pele e tamanho e formato do nariz. Breivik acusa a abertura da nação para os imigrantes como fator influenciador para a economia, só que de forma negativa, inclusive, chegou a citar como exemplo a nação brasileira, apontando que nossa miscigenação atrasa o desenvolvimento do país, explicitando seu preconceito com o outro-nacionalidade e o outro-cultura. Nas aparições na mídia, anuciava-se que ele havia se declarado como não arrependido (seria um psicopata ou sociopata?).
Quando a notícia foi anunciada pela mídia, eis que me surge o questionamento: Como a educação daquele país (refiro-me a educação escolar) permitiu que se nutrisse essa mentalidade tão retrógada em pleno século XXI? Logo após, percebi que estava caindo na armadilha de culpar a educação sem considerar os fatores externos à ela, bem como, estava submetendo a educação sob ótica romântica e salvacionista. Assim cabe a compreensão do meio em que Breivik cresceu, do meio que traz intrínseco a cultura, considerando cultura como “[...] espaço em que se formam nossas concepções de certo e errado, ou seja, nossos valores morais” (ROVER et al, p. 25, 2008), devemos considerar o papel deste meio cultural que lhe forneceu as informações e estímulos para que formasse suas concepções e juízos de valor. Submetendo o comportamento de Breivik aos debates da ética, sendo ética “[...] o estudo e a reflexão sobre os valores morais” e esses valores determinados pela cultura (ROVER et al, p. 23, 2008).
A sociedade também conota o que considera violência, de modo geral, “[...] a violência é entendida como o uso da força física e do constrangimento psíquico para obrigar agir de modo contrário à sua natureza e ao seu ser”,