Ética e economia
No âmbito desta tensão contemporânea, isto é, a “guerra-fria econômica”, é relevante o fato de que a hegemonia Norte-Americana está sucumbindo. E o problema central não está na ocorrência de perda de poder dos E.U.A., mas sim no impacto que isso causa nos que ali estão alinhados. O fato é que a imaturidade dos ditos capitalistas da nossa época irá custar, não para a sociedade atual, mas sim para as gerações futuras, criada inocentemente sem direito de defesa, por progenitores imaturos, inconsequentes, infundamentados, que desestabilizaram num momento anterior, o contexto mercadológico e em contrapartida, o contexto ético-social.
Maquiavel, sempre julgado sob moral contestável, fundamentava a clássica “os fins justificam os meios”; o fato é que o ideal do polêmico autor era fundamentado somente à fins memoráveis, de grande proporção, que tivessem grande relevância e impacto para a sociedade e enfim, para o bem coletivo, para conquista e não manutenção das aspirações de alguns. O problema é que o sistema o qual fora criado por capitalistas sem escrúpulos, acabou impulsionando sem chance de reflexão ou previsão a sociedade para um point of no return o qual chamamos de “crise”. A questão é se podemos realmente chamar de crise, um momento de disputa de hegemonias, de interesses, e até mesmo politicagem, onde a especulação está presente mesmo nos indicadores sociais, com propósito de manipulação.
A ética e a economia são humanamente opostas, entretanto, completam-se, num sistema utópico. Edmund Phelps, congruente à proposição do