Ética e economia
O consumidor e a ética
O consumidor é fundamental e esta presente em toda e qualquer economia capitalista; lembrando que o consumidor é aquele que consome, quem tem dinheiro, e não a população em geral. Para a economia funcionar é preciso que se garanta a satisfação desse consumidor, sendo assim, a maior parte das mercadorias vão para onde há maior número de consumidores.
Como Paul A. Samuelson disse em um de seus livros clássicos: “o cachorro pertencente a S.D. Rockfeller pode receber o leite que uma criança pobre necessita para evitar o raquitismo”. Por mais que absurda esta frase é justificada pela lei de mercado que tira o efeito da ética sobre o capitalismo.
A concorrência e o cinismo
Outra característica do capitalismo é a concorrência. A expressão “livre concorrência” é ilusão daqueles que creem que um dia o mundo chegara num nível que todos estarão satisfeitos. Para conseguir maior progresso é preciso mais componentes a frente do negocio, pois quanto mais progresso técnico, mais perto do paraíso chega.
No meio da concorrência, não há posse de satisfação infinita, mas se tenta ao máximo satisfazer o consumidor. A busca por “normalidade” na realidade social leva ao pensamento de que as coisas são assim mesmo ou que “eu não tenho nada a ver com isso”, diante dos problemas gerados pelo mercado. Problemas que não podem ser escondidos, pois os que foram expulsos do mercado ainda fazem parte da sociedade. O egoísmo como altruísmo Adam Smith(1723-1790) foi o grande economista e filósofo moral que fundamentou teoricamente esta separação entre ética e economia. Segundo essa teoria, uma das características do ser humano é a facilidade que ele ter de substituir uma coisa por outra, e disso surge a divisão do trabalho. A divisão do trabalho é a necessidade de uma convivência social bem articulada, pois para que o grupo siga em harmonia é