A difícil construção da ética
Embora a missão finalistica do Estado seja a garantia da promoção e gestão dos interesses da coletividade, mas ainda temos desafios que cotidianamente vêm comprometendo a função estatal, dentre eles a corrupção. A cultura da corrupção nos diversos campos de atuação dos corpos da administração pública tem gerando a seguinte pauta na cena política, “da enorme quantidade de casos de corrupção nasce à sensação de que esse é um comportamento de (gestão) predominante no cenário político no nosso país”, (Martins, p. 105, 2008).
Conceituar corrupção não tem sido fácil para as diversas áreas do conhecimento, pois perpassa por um entendimento mais amplo do tema. Mas o que é corrupção? Talvez pudéssemos partir do pressuposto de que todo ato/ação que inibe e/ou rompe a finalidade e garantia da missão do estado ou da moral humana. Nesta linha o conceito de corrupção se populariza dada a sua dimensão quase endêmica e o cidadão passa a entender a corrupção de forma proliferação com a associação dos atos de improbidade administrativa mostrada na mídia, em especial as “grandes operações do ministério público/polícia federal”, a quem diga que virou moda e que se desdobra em efeitos pontuais:
a) O numeroso volume de novos casos diários leva ao esquecimento da população em geral de eventos que ocorreram em tempos bem recentes. Neste sentido a população perde o referencial de massa crítica;
b) A aculturação do “rouba mais faz”, cria uma ambiência quase que natural, assim parece que se reproduz a cultura da corrupção como sendo algo normal dentro dos governos.
A na atualidade com a planificação da democracia e da economia a corrupção passou a ser uma prática cotidiana. Contudo, ela tenha sido identificada desde o período bíblico e perpassa por toda historia da humanidade e através de vários pensadores (Marx, Engels, Hannah, Maquiavel e Giannotti) ela tendo sido objeto de estudos das ciências sociais. Segundo a