reflexão em relação à gestão das organizações públicas brasileiras
NOMES com nota de roda pé
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo promover a reflexão em relação à gestão das organizações públicas brasileiras, abordando a questão institucional, sociológica e comunicacional.
Para tanto, foi necessário trazer a tona conceitos de Organização Pública e de Estado, adotando como referência os autores Pires e Macedo (2006), e Bourdier (1996).
Tendo em vista que o Estado é quem detém o poder e o capital, as organizações públicas, são suas propriedades, que existem para suprir/ servir as necessidades da sociedade.
Porém, nem sempre, estas organizações conseguem cumprir com seu papel social, deixando diversas necessidades da sociedade a mercê da iniciativa privada. Com esta relação, encontramos um dilema, pois as organizações privadas, só atendem a parcela social que detêm condições financeiras para desfrutar de seus serviços. Sendo assim, outra parcela deve se contentar com os serviços desqualificados oferecidos pelo Estado.
Além desta discussão, também foi possível refletir sobre a forma de gestão destas organizações e como elas se aproximam, ou não da sociedade. Para isso, levamos em consideração conceitos de Weber sobre a lógica individualista e sobre a ação coletiva; e também conceitos diversos autores sobre a comunicação pública.
As organizações públicas são geridas por cidadãos comuns, que colocam a prova seus anseios coletivos e individuais. Para impedir que a lógica individualista sobressaia a ação coletiva por parte destas organizações, Weber defende a burocratização desta gestão.
Porém, ao mesmo tempo em que a burocracia dificulta ações individuais, como a corrupção, ela também dificulta os processos e acaba por criar uma barreira entre os cidadãos e o Estado.
Neste contexto, a comunicação pública serve para amenizar as barreiras e aproximar as organizações públicas de seus públicos alvos. Porém este é um desafio constante que não depende apenas de ações de comunicação, mas de um