Reflexão critica do livro Nunca lhe prometi um jardim de rosas
O livro “Nunca lhe prometi um jardim de rosas” conta a historia de Deborah Blau uma menina de dezesseis anos de idade que depois de um período demorado de sofrimento e alucinações, passou a viver em mundos diferentes: a Terra, o mundo exterior onde ela convivia com familiares, porem não se sentia como parte deste mundo. E o mundo que construiu para si, o mundo interior, o Yr que é habitado de Deuses, seres cósmicos e grandiosos, e ela era a rainha deste mundo, onde ela se refugiava sempre que o mundo parecia estar pesado demais para ela.
O livro conta a historia de vida detalhada da menina, suas experiências, suas patologias e seus sintomas psicóticos, e sua vivencia com as outras mulheres que conviviam com ela dentro do hospital. E também conta como sua família sente-se ao deixa-la dentro de um hospital psiquiátrico e como lidam com isso.
Após um processo de alucinações intensas e progressivas alienações mentais, com a tentativa de cortar os pulsos, os pais de Deborah, Jacob e Esther, com muita dor decidiram interna-la em um hospital psiquiátrico, onde diziam ser sua ultima alternativa, mais Esther já havia notado a tempos que tinha algo errado com a filha, pelos comportamentos que ela tinha, mas só naquele momento teve certeza.
Seu diagnostico inicial era de esquizofrenia, sendo “um transtorno mental severo que afeta o pensamento, as emoções e o comportamento” (Royal College, 2004), tendo sintomas de primeira e/ou segunda ordem que o paciente emite, também tendo diferença entre esquizofrenia positiva e negativa. No caso do diagnostico de Deborah, tem por vezes características de “esquizofrenia paranóide, caracterizada por alucinações e ideias delirantes, principalmente de conteúdo persecutório.” (Dalgalarrondo, 2008), comportamentos que ela transmitia, por exemplo, alucinações auditivas sem conteúdos verbais quando os Deuses riam dela, atribuições de culpa e de contagiar com doença os