Referencial Teórico - Serial Killer, o perfil
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ICT
Referencial Teórico
Ítalo Paoli de Souza
Diamantina
27 de Março de 2013
Psicopatia e Assassinatos em série
Ítalo Paoli de Souza
‘Eu fiz tudo isso por mim. Puramente egoísta. Adorei a arte e ato da morte repetidamente. Simples assim. Depois foi tudo confusão sexual, simbolismo, exaltação do “caído”. Eu estava exaltando a mim mesmo. Odiei a decadência e a dissecação. Não houve prazer sádico em matar. Eu os assassinei como eu mesmo gostaria de ser morto, aproveitando a extremidade do próprio ato da morte. Se eu fizesse isso comigo, experimentaria apenas uma vez. Se eu fizesse isso com outros, provaria do ato da morte diversas vezes.’
Dennis Andrew Nilsen
Em 2006, Hilda C. P. Morana et al. caracterizou a psicopatia como um transtorno marcado pela falta de sensibilidade aos sentimentos alheios, e quando o grau dessa insensibilidade se apresenta elevado, levando o individuo a uma grande indiferença afetiva, ele pode acabar adotando um comportamento criminal recorrente e o quadro clinico de transtorno de personalidade assume o feitio de psicopatia.
Há aqueles que acreditam que só pode ser diagnosticada a partir dos dezoito anos de idade, mesmo tendo em mente que transtornos de personalidade não são propriamente doenças, mas anormalidades do desenvolvimentos psicológico. (GOMES; ALMEIDA, 2010)
Para ser debatido isto, iremos primeiro definir o que é um individuo normal. Segundo Milhomem, a normalidade de um individuo depende de uma série de fatos, porém, os de cunho cultural e social influenciam mais. Diz ainda que entre a normalidade e a anormalidade existe uma linha tênue, porém, conceituando um individuo normal, teremos alguém com capacidades cognitivas, capaz de compreender o que se passa ao seu redor e, como consequência, alguém de caráter