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Referencial Teórico

A doença de Hodgkin é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos do sistema linfático, que é gerado por um conjunto de órgãos, tecidos como: linfonodos, timo, baço, amígdalas, medula óssea e tecidos linfáticos no intestino. A linfa é um líquido claro que banha estes tecidos, que contém proteínas e células linfoides. Os linfonodos (gânglios) são encontrados em todas as partes do corpo, principalmente no pescoço, virilha, axilas, pelve, abdome e tórax; produzem e armazenam leucócitos denominados linfócitos.
Existem três tipos de linfócitos: os linfócitos B, os linfócitos T e as células “natural killer” (NK). Cada um destes três tipos de células realiza uma função específica no combate às infecções, que têm importância no combate ao câncer. As células B produzem anticorpos, que se ligam na superfície de certos tipos de bactérias e atraem células específicas do sistema imune e proteínas do sangue digerindo as bactérias e células estranhas ao normal.
As células T ajudam a proteger o organismo contra vírus, fungos e algumas bactérias. Também desempenham importante papel nas funções das células B.
As células NK têm como alvo as células tumorais e protegem contra uma larga variedade de agentes infecciosos.
Pessoas com sistema imune comprometido, devido a doenças genéticas hereditárias, infecção pelo HIV, uso de drogas imunossupressoras, têm a probabilidade maior no desenvolvimento da doença de Hodgkin.
Os principais sintomas desta doença variam de acordo com a sua localização. Sendo que se os linfonodos se localizarem entre a pele, pescoço, axilas e virilhas, os sintomas incluirão linfonodos aumentados e indolores à palpação. Localização no tórax, geralmente apresenta-se tosse, dispneia e a dor torácica. Quando na pelve e no abdômen, os sintomas podem ser plenitude e distensão abdominal.
Outros sintomas associados à doença de Hodgkin aderem à febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso e o prurido.
Para se diagnosticar a doença