refere
A capacitação de guias, taxistas, garçons, recepcionistas, camareiras e agentes já começou, com cursos de idiomas e aperfeiçoamento.
“Ainda, não. Só faltam cinco anos”, corrige o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho. A empresa é responsável por promover o turismo na capital e tem como sócia majoritária a
Prefeitura de São Paulo.
“A presença de estrangeiros é cada vez mais comum, e a prestação de serviços vem acompanhando a crescente demanda. Mas, diante das dimensões gigantescas de um evento como a Copa do Mundo, precisamos trabalhar desde já.”
Um estudo publicado no início do ano pela SPTuris mostra que o número de visitantes vindos de outros países cresceu proporcionalmente mais que o dos chamados “domésticos” – que chegam de outros municípios do próprio país. Em 2004, 1,2 milhão de estrangeiros passaram por aqui; no ano passado, foram 1,7 milhão, a maioria homens, norte-americanos, que viajavam a negócios. O crescimento registrado foi de 41%.
No mesmo período, o número de turistas brasileiros aumentou 32%. Em 2008, a maioria dos
9,3 viajantes “da casa” eram mulheres, paulistas e que vieram visitar amigos e parentes. “Esse público nós já atendemos bem. Mas a barreira do idioma torna quase tudo impossível, porque a gente nem entendo o que a pessoa necessita. Falar inglês é o básico”, comenta o diretor executivo do Sinthoresp (sindicato que representa os trabalhadores em hotéis e restaurantes),