Redu o de Danos
Curso de Enfermagem
Disciplina de Saúde Mental
Enfermeira Professora Lúcia Azambuja
Acadêmicas Eliane Castro e Rariane Mello
Redução de Danos
Bagé
2015
Redução de Danos (RD)
A RD é uma política pública oficial do Ministério da Saúde do Brasil, e de diversos outros países, para lidar de forma adequada com problemas que podem ser gerados pelo uso de álcool e outras drogas. Portanto, está preconizada na Política de
Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras
Drogas , e respaldada pela PORTARIA Nº 1.059/GM
DE 4 DE JULHO DE 2005, do Ministério da Saúde que destina incentivo financeiro para o fomento de ações de redução de danos em Centros de
Atenção Psicossocial para o Álcool e outras
Drogas – CAPS AD - e dá outras providências .
Redução de danos não pode ser confundida com incentivo ao uso de drogas, embora fundamente-se no princípio da tolerância ou respeito às escolhas individuais. A RD contribui, entre outras coisas, para gerar informações adequadas sobre riscos, danos, práticas seguras, saúde, cidadania e direitos, para que as pessoas que usam álcool e outras drogas possam tomar suas decisões, buscar atendimento de saúde (se necessários) e estarem inseridas socialmente em um contexto de garantias de direitos e cidadania.
A RD também atua em um nível macropolítico, fomentando discussões e ações no campo das leis de drogas, sobre atenção em saúde mental e reforma psiquiátrica, sobre exclusão social e violência estrutural, entre outros temas relacionados às políticas públicas e legislação. História da RD (1926 –
2006)
1926 - Na Inglaterra, surgiram as primeiras sementes do conceito de
“redução de danos”. Um grupo de médicos definiu, no Relatório de Rolleston, que a maneira mais adequada de tratar dependentes de heroína e morfina era realizar uma administração monitorada do uso dessas drogas, de forma a aliviar os sintomas de abstinência.
1980 – A partir dos anos 80, a redução de danos surge de forma