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Seja você é um entusiasta da informática ou apenas um usuário dos PCs, com certeza você já deve ter ouvido falar dos diferentes processadores que levam a palavra “core” no nome, principalmente os “dual-core” ou “quad-core”. Mas você sabe o que isso significa?
Múltiplos núcleos
Não por acaso, a palavra “core” significa “núcleo” em inglês, e é exatamente isso que os prefixos de multiplicação implicam: múltiplos núcleos. A necessidade de se unir várias unidades de processamento dentro do mesmo chip surgiu por causa da dificuldade que as fabricantes encontravam em extrair mais velocidade usando apenas um núcleo.
Sendo assim, criou-se o conceito do processamento paralelo, em que as tarefas são divididas em duas ou mais células diferentes, cada uma trabalhando em cooperação com as demais para entregar um resultado no final. Todos os núcleos possuem a sua própria unidade lógica aritmética, conjunto de registradores e memória cache — quase como se fossem quatro processadores em um.
A AMD estreou no mercado de processadores de vários núcleos para desktops com a família Athlon 64, passando pelo Phenom e hoje atuando principalmente com os processadores FX. Já a Intel apresentou primeiramente a família Core Duo e Core 2 Duo, sendo que a linha Core i3, i5 e i7 tem dominado o mercado atual com modelos de até seis núcleos.
E os Tri Core? A única empresa que lançou processadores de três núcleos foi a AMD. Na verdade, a criação dos processadores Tri Core (Phenom X3) deu-se devido ao acaso. Sabe-se que, internamente, os Tri Core são exatamente iguais aos quad-core, mas com a diferença de possuírem um dos núcleos desativados.
Vantagens
O benefício primário de se ter mais de um núcleo no mesmo processador é, claro, deixar o processamento mais rápido. Além disso, é possível diminuir ligeiramente o calor gerado durante o funcionamento, já que os dois cores funcionando em paralelo podem usar uma frequência mais baixa do que apenas um núcleo usaria.
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