redes
A internet não teve criador específico, foram várias ideias para formar a rede que hoje se tornou parte da vida do ser humano. Ela foi criada em plena Guerra Fria, nos
Estados Unidos, nos anos 60, como uma forma de comunicação muito protegida entre os militares. Para isso, o cientista Paul Baran criou um conjunto no qual o sistema era descentralizado. Havia pensado em uma rede na qual os dados buscassem a melhor trajetória possível, sendo possível também, “esperar”, caso houvesse obstrução nas vias.
Essa tecnologia, que mais tarde serviria de exemplo para novos projetos, ficou conhecida como packet switching, ou “troca de pacotes”.
Em 1969, a ARPAnet já havia se tornado operacional, a principio era um órgão ligado ao Departamento de Defesa Americano. Em 1971, ela passou a conectar as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Barbara e Utah. No mesmo ano, o engenheiro Ray Tomlinson concebeu o correio eletrônico, e em 1972, Lawrence
Roberts desenvolveu um aplicativo que tornaria possível utilizar e-mails. A partir dessas invenções, as mensagens eletrônicas se tornaram o instrumento mais utilizado na rede.
A ARPAnet se expandiu a partir de 1970, isolou a parte militar e passou a ser chamada de MILnet.
Mais redes foram criadas em países como Estados Unidos, Grã-Bretanha e
França, porém elas não haviam linguagens compatíveis entre todas. Surgiu então o protocolo TCP/IP, desenvolvido por Robert Kahnet e Vint Cerf, em 1974. Isso causou uma explosão na tecnologia, onde houveram milhares de computadores conectados na internet. Em 1968, a National Science Foundation criou uma nova rede. Quatro anos depois a ARPAnet se juntou a eles.
Em 1990, a evolução da internet teve um grande avanço com a criação do protocolo HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) e da linguagem HTML (Hyper Text
Markup Language), que permitiam a migração de um site para outro, ou de uma página a outra. A World Wide Web (www) entrou para o grupo, e então a internet