redes socias e a aprendizagem
Redes sociais, que antes recebiam o estigma de atrapalhar os estudos, hoje funcionam como suporte constante aos alunos e complemento para um bom aprendizado
Por Ana Laranjeira
As mídias digitais, durante muito tempo, foram vistas pelos educadores como agentes de distração e falta de foco para os estudantes. Com o crescimento e popularização do Facebook, Twitter, Instagram e YouTube o panorama mudou e uma gama de novas ideias e oportunidades surgiu neste campo.
Em debate promovido no início do ano pela Folha de S. Paulo, o diretor-geral do Twitter no Brasil, Guilherme Ribenboim, afirmou que "as redes sociais melhoram a sociedade, o país e o mundo". Guilherme pode até parecer suspeito para fazer tal afirmação, mas a verdade é que ele apenas reproduz uma nova visão da população em relação a essas novas ferramentas da era digital.
Se antes havia escassez de acesso ao conhecimento, hoje a dificuldade é filtrar o conteúdo diante de uma oferta praticamente infinita. "O desafio é fazer a curadoria da informação que pode ser relevante para nós", disse Leonardo Tristão, diretor da operação brasileira do Facebook.
BOAS INICIATIVAS
O Ministério da Educação divulgou em janeiro os planos do Projeto Universidade Viva, que pretende disponibilizar na internet vídeos com aulas de diferentes professores e palestras ministradas em universidades públicas de todo Brasil. O objetivo é facilitar o acesso aos conteúdos universitários pelos estudantes. Assim, os alunos passam a contar com um complemento para o curso estudado, mas precisam continuar frequentando as aulas regularmente nas instituições para conseguirem o diploma.
Antes de aderir a projetos como este, a coordenação pedagógica das instituições precisa garantir que o professor saiba lidar com as redes sociais. “Para que o trabalho pedagógico funcione e o conteúdo flua, os professores precisam comprar a ideia e usar a ferramenta com responsabilidade”, afirma o