Redes sociais e educação
Redes Sociais na Educação
Redes sociais e os novos paradigmas para educação
01 de julho de 2011, 20:58
Escola sem paredes, carteiras e conceitos pré-estabelecidos. Tudo interconectado numa rede de conhecimento sem limites.
Por Ricardo Murer
Nas últimas décadas quase nada mudou no modelo de ensino. Um padrão que escolas e universidades obedecem sem maiores questionamentos: alunos, professores, salas de aula, disciplinas fechadas em áreas de conhecimento, evolução ano a ano, provas, hora do recreio, etc.
Instituições particulares e governos, interessados em ampliar o acesso para atender o crescimento da população, pensam cartesianamente, construindo novas estruturas de tijolo e cimento.
Sim, é preciso observar o crescimento exponencial do EAD (Ensino a Distância ou e-learning), nada além de video-aulas com chat. Com o EAD, as instituições de ensino estão conseguindo levar a monotonia da aula expositiva ao máximo. Também é preciso reconhecer o crescimento do uso de ferramentas digitais (videos, fóruns, websites, editores de texto, etc.) por alunos e professores um ganho de produtividade (ou reprodutibilidade), distribuição de informação e colaboração.
Também está ocorrendo um crescente uso de novas tecnologias em salas de aula e algumas universidades norte-americanas já entregam iPads para os alunos no momento da matrícula. Em resumo, o que estamos fazendo é adaptar dentro do velho modelo de ensino às novas ferramentas e práticas do universo digital, algo sem expressão, originalidade ou inovação.
A internet social e sua infinita conectividade está modificando o cenário de como os jovens adquirem conhecimento, indo mais longe, de como os jovens produzem, transformam e compartilham conhecimento.
A arquitetura da sala de aula, do silêncio disciplinar, não existe no universo digital onde a regra é interagir a todo instante. Tudo no virtual é espaço de aprendizagem, a infinita biblioteca de Babel de Jorge Luis Borges. Nesta