Redes sem fio

Rede Sem Fios: 802.11n

No ano de 2004 o IEEE ( Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ) Reuniu um grupo de desenvolvedores para tentar implantar um novo padrão de rede, o 802.11, onde o objetivo era ambicioso, alcançar a marca dos 100 Megabits e com isso superando a velocidade de redes cabeadas e consequentemente melhorias na latência, distância e confiabilidade de transmissão.
A solução para o problema foi combinar melhorias nos algoritmos de transmissão e do uso do MIMO ( Multiple - imput multiple - output), este por sua vez permite que a placa utilize diversos fluxos de transmissão, utilizando vários conjuntos transmissores, receptores e antenas, transmitindo os dados de forma paralela.
Mas para isso acontecer houveram anos de espera, ou seja, sete anos depois de as discussões sobre o tema terem começado e pelo menos dois anos após os primeiros equipamentos com uma versão rascunho (draft como o mercado costuma chamar) do protocolo, a entidade responsável pela padronização, o IEEE, finalmente definiu um padrão final para uma rede sem fio mais rápida, com maior alcance e mais segura que é o 802.11
Com a criação do 802.11, passou a existir a possibilidade de se criarem pontos de acesso e placas 802.11n com dois emissores e dois receptores (2x2), dois emissores e três receptores (2x3), três emissores e três receptores (3x3) ou quatro emissores e quatro receptores (4x4).
Atualmente os mais comuns são os modelos 2x3 e 3x3 com o uso de três antenas, porém os 2x2 podem se tornar comuns também devido ao preço ser mais em conta. Ponto de acesso e placa 802.11n, três antenas

O protocolo 802.11 chegou de uma forma que há muito tempo as grandes empresas esperavam que ele fosse definido, ou seja, usava-se o draft como modelo, porém era muito falho. Com a definição do padrão 802.11 essas empresas puderam migrar para essa nova tecnologia desenvolvida e aprimorada, e atribuindo todas as melhorias do novo padrão pode-se aumentar tanto a