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| Rede sem fio | Frequências licenciadas e não licenciadas no Brasil |

Faculdade Estácio do Pará Aluno:
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Resumo

Evidentemente, as freqüências não licenciadas são de uso livre – mas trazem embutida a desvantagem da possibilidade de interferências e de um serviço menos bom. “Do ponto de vista técnico, os projetos de cidades digitais deveriam usar preferencialmente as freqüências licenciadas, uma vez que o uso exclusivo protege a rede de interferências e evita o compartilhamento que reduz a capacidade disponível para cada aplicação”, pondera Newton Scartezini, consultor de cidades digitais e especialista em telecomunicações. Ele acrescenta, porém, que os altos custos de licenciamento e a grande indefinição sobre a disponibilidade de freqüências licenciadas no Brasil. 1. Introdução Fazem com que os projetos de cidades digitais sejam quase que forçados a adotar freqüências de uso livre e a administrar os ônus decorrentes: “A exceção possível, até agora, são os municípios que têm operadores de MMDS com freqüências disponíveis na faixa de 2,5 GHz”. Outra opção de curto prazo seria a parceria com operadoras de celulares de terceira geração, que estão implantando suas redes este ano. A tecnologia Wi-Fi, por exemplo, é típica das freqüências não licenciadas e o WiMAX, que já se considera de quarta geração, opera em 2,5 GHz e 3,5 GHz no mundo todo. Como essas freqüências ainda não foram licitadas, as empresas começam a colocar equipamentos na expectativa do licenciamento. O Brasil tem, hoje, a faixa de 3,5 GHz totalmente limpa – só três empresas compraram licenças: Embratel, Neovia e a ex-Avante, hoje Brasil Telecom. Não há data prevista para a nova licitação, embora técnicos da Anatel defendam que ela seja realizada antes do encerramento do trabalho de rearranjo das freqüências. 2. Frequências licenciadas e não licenciadas. Descrevemos abaixo as faixas de freqüências homologadas e não homologadas pela