Rede concetual da ação
Os animais não praticam ações porque não são livres.
Ações involuntárias
a) Forçadas, cuja origem não está no agente.
b) Devidas a ignorância das circunstâncias da ação, atropelamento porque não viu o peão.
Ações voluntárias
Ações não constrangidas que têm origem ou causa em quem as realiza, ações por nós escolhidas mesmo que não nos agrade realizá-las.
O conceito de ação
Tudo quanto realizamos é parte da nossa conduta, mas nem tudo constitui uma ação.
Ação- coisas que realizamos conscientemente, dando-nos conta de que as fazemos. É uma ação uma interferência consciente e voluntária de um agente em um dado estado de coisas, sucede-se graças à interferência de um agente que tinha a intenção de interferir para que tal evento sucedesse.
Uma ação tem de ser um acontecimento, um acontecimento é algo que se verifica num certo momento e num certo lugar.
Nem todos os acontecimentos são ações, um furação, uma tempestade, um raio de sol, são acontecimentos porque se dão sem a intervenção de um agente, mas não uma ação porque é simplesmente algo que acontece.
Um acontecimento, para ser uma ação, tem de envolver um agente
Toda e qualquer ação envolve um agente e tem nele a sua origem. Alguém que roube por uma compulsão não é uma ação porque o que fez não derivou da sua vontade, mas de uma força interna que o compeliu a fazer o que fez, para ser ação tinha de ter intenção e estar consciente.
A rede concetual da ação
A intenção é o propósito ou objetivo da ação. Se não intenção não há ação, é o propósito que leva o agente a realizá-la. A intenção é determinada pelo meu desejo e crença.
O motivo é a justificação, o porquê ou a razão. Uma razão é realizada intencionalmente quando é realizada por algum motivo.
A deliberação tem a ver com a dificuldade da ação, não deliberamos muito em escolhas fáceis. É um processo reflexivo que antecede a decisão. Ao deliberar pondero os prós e contras.
A decisão é um ato que resulta da deliberação. O motivo pelo qual