Redação

“Tenho medo da chuva”, algumas pessoas, se perguntadas sobre a origem de tal frase, diriam que ela veio de uma criança, já que são elas que geralmente sentem medo das coisas mais bobas e impensáveis, porém, sinto informar que tal frase tem sido utilizada por muitas e muitas pessoas, não necessariamente crianças, mas pessoas de todas as idades, que de tanto serem castigadas pelas consequências de uma forte chuva, desenvolveram um sentimento de medo da mesma. Quem diria, não? O que um dia nos trouxe apenas bons frutos, hoje é a causa, de forma direta, da tristeza de muitos. Alagamentos, enchentes, desmoronamentos, desabrigados, mortes. Palavras que juntas caracterizam um cenário famíliar para muitos brasileiros, principalmente aqueles habitantes das chamadas metrópoles. Em Vila Velha, nosso mais próximo e conhecido exemplo, dias de chuva são descritos como uma situação de pânico total, a cidade quase para a fim de esperar a água escoar, deixando seu rastro conhecido de destruição.
Às vezes pega mo nos perguntando: Se a situação é tão conhecida de todos, por que a solução parece estar cada vez mais distante? E nesse momento uma enxurrada de respostas preenchem os mais variados debates e discussões de nossos telejornais a respeito das chuvas, sempre alguém querendo culpar o outro, seria o responsável por tal estrago o governo? Ou a ocupação desordenada da cidade? Seria uma causa estritamente natural? Todas são respostas, se analisarmos o conjunto de fatores que levam todos os anos a população a passar por tal transtorno.
Tudo começa nas urnas eleitorais, quando a população, inconsciente da importância de seu voto, deixa se vender ou simplesmente votar no candidato cujo santinho mais chamou atenção no percurso da casa ao local de votação, acarretando a eleição de governantes despreparados e interessados apenas em seus objetivos pessoais e de terceiros que lhe convenham ajudar, o problema continua quando o morador além de exercer sua tão comum morosidade, deixando