Redação
Moravam distante da familia, da cidade grande, sentiam saudades, mas nada era capaz de fazer com que eles abandonassem aquele lugar que tanto lhes traziam calma.
Em um dia comum para eles, onde o sol brilhava e o céu se abria num azul sem fim, eles receberam a visita de uma prima da cidade grande.
Ela se surpreendeu com o lugar, estava nitido no olhar da moça, mas ela como era uma pessoa mesquinha, nascida e criada com mordomias que aquele humilde casal desconhecia, tentou de todas as formas escoder sua admiração pelo lugar.
João, observando-a de longe, notou como ela estava maravilhada com o que via, então se aproximou e disse:
- Não negue que você sorriu.
Ela deixando transparecer todo o seu constrangimento, apenas olhou para João, sem dizer nada.
- Dá outro, você fica bem quando sorri.
- Para, você sabe que venho aqui por vocês, não pelo lugar. Onde está a Ana¿
- Está em casa, vamos entrar¿
- Sim, vamos.
Os dois caminharam até a casa onde Ana esperava pela prima.
-Olá Ana, como está¿
- Estou bem prima, e você como está, a Tia Vera não quis vir¿
- Estou bem, não, ela ainda não saiu de férias, por isso não veio.
João serve café, e deixa as duas ali, colocando a conversa em dia.
- Entendo, vai passar suas féria inteira aqui¿
O silencio toma o lugar da conversa...
Ana, incomodada com a situação, pergunta:
- Quer outro café¿
- Não, café não me agrada, esse lugar não me agrada.
- Isso não se diz.
-Não estou me sentindo bem aqui.
-Não percebi o que você tem¿
- Nada demais! – Diz ela, sem muitas explicações.
Ana percebe o desconforto da prima, mas insiste na conversa.
- E a viagem, como