Atualmente, um dos temas que aparece em maior evidência tanto na mídia como na agenda política são as altas taxas de desemprego e a precariedade na inserção no mercado de trabalho da população brasileira, em especial do jovem. As dificuldades dos jovens no Brasil no mercado de trabalho, tais como, altas taxas de desemprego, baixa renda, falta de expectativas profissionais, tornando quadro social ainda mais precário devido à marcante interdependência existente entre estas variáveis se outras como baixa escolaridade, violência, etc. A melhoria das condições de inclusão do jovem no mercado de trabalho é um ponto urgente a ser abordado. As formas de admissão atual e as possibilidades futuras do jovem brasileiro são muito precárias. O quadro é gravíssimo, principalmente quando os jovens de baixa renda são analisados em separado. Não seria muito exagero afirmar que o desenvolvimento de um país não deveria ser medido por seus níveis de renda per capita ou mesmo pelos seus Índices de Desenvolvimento Humano. Um indicador muito mais verdadeiro seria o respeito manifestado pela sociedade pela formação geral de seus jovens, incluindo medidas que demonstrem a preocupação pelo desenvolvimento de melhores perspectivas futuras de inserção social e pela criação de oportunidades no mercado de trabalho. Apontar a educação como uma ferramenta importante para esse desenvolvimento com justiça social, agrada bem no discurso, mas não transforma a prática. É preciso que o governo invista em mais projetos de qualificação profissional gratuitos, implantando nas escolas como aula, em um horario oposto ao que vao para concluir o ensino médio. Assim, facilitando o acesso a um ensino superior e ocupando o tempo do jovem com educação, tirando a maioria da rua.