Redação
A Gestão de Pessoas passou por mudanças significativas ao longo do tempo, que implicaram na alteração do perfil de profissionais exigidos pelas empresas, deslocamento no foco da gestão de pessoas e modificação da relevância dos trabalhadores no sucesso dos negócios.
Há um tempo, os modelos tradicionais de administração de recursos humanos nas empresas eram focados, especialmente, nos cargos ocupados por seus funcionários, nas funções desenvolvidas e na hierarquia rígida dentro das organizações. Segundo Fleury, o importante era que o funcionário tivesse habilidade técnica de execução de tarefas.
Porém, com a crescente globalização da economia e conseqüente aumento da concorrência, esse modelo tradicional de administração de recursos humanos foi perdendo força e dando espaço para o modelo de Gestão de Pessoas por Competência.
Os doutrinadores e estudiosos da área de administração perceberam que os empregados são as peças-chave no desenvolvimento empresarial, pois são os verdadeiros responsáveis pelas tomadas de decisões. Acrescentam ainda, que colaboradores mais felizes são mais comprometidos com a missão e valores da organização e, portanto, mais produtivos.
Diante desses fatos, a alta cúpula das empresas foi em busca dos novos conceitos de administração para sobreviverem ante aos concorrentes.
Hoje, o resultado dessa mudança pode ser observado por meio do novo enfoque dado ao modelo de administração de recursos humanos, que busca aliar as competências, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções, visando ao alcance dos objetivos da instituição.
Busca-se, então, pessoas com perfis mais flexíveis, com espírito de liderança e de trabalho em equipe. As empresas preocupam-se em aumentar a qualidade de vida de seus colaboradores, bem como, investem em treinamento a fim de obter eficiência e eficácia na produção de bens e prestação de serviços.
A Gestão de Pessoas por Competências relaciona-se diretamente a essas mudanças