Redação

O dilema mais latente dos tempos atuais é encontrar uma maneira de conciliar desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade ambiental, considerando que recursos ambientais são a força motriz do progresso e o capitalismo, com sua sede insaciável de avanço, está cada vez mais entranhado na sociedade. Dois fatos são inegáveis: os bens naturais são indispensáveis à humanidade e a demanda pelos mesmos é crescente. O engenheiro físico, nesse contexto, deve atuar com responsabilidade ambiental contribuindo para a solução desse aparente paradoxo. O ser humano desde sempre dependeu do meio ambiente e seus recursos para sobreviver, seja para alimentar-se, abrigar-se ou melhorar sua vida com construção de ferramentas, por exemplo. Tendo em vista essa dependência do meio e a demanda capitalista por desenvolvimento, torna-se necessário uma maior responsabilidade para com o meio ambiente por parte de todas as profissões, entre elas a engenharia, que aplica o conhecimento com o objetivo de trazer benefícios à sociedade. A engenharia física como um campo novo também deve assumir tal compromisso. A formação ampla fornecida a esse novo profissional lhe dá condições de atuar em vários setores do conhecimento, como tecnologia, energia, automação e controle, entre outros. Em meio à crise ambiental vivida hoje a própria formação desse profissional já contêm elementos voltados à conscientização ambiental, dessa forma o profissional já chega ao mercado de trabalho com uma visão conservacionista. Unindo o caráter generalista desse ramo com a consciência ambiental que esse engenheiro deve ter é possível a ele gerar desenvolvimento e ao mesmo tempo conservar os recursos naturais através da aplicação de seu conhecimento na criação de novos materiais e meios alternativos aos atualmente existentes. Percebe-se, muito claramente, que mesmo em meio à crise ambiental vivida hoje, os governos capitalistas não estão dispostos a frear de modo realmente efetivo seus ritmos de