Redação
Quem acha que o idoso sempre sofreu preconceito, está muito enganado. Na Grécia Antiga o mesmo era tratado como de suma importância para toda a sociedade. Sábio, assim como também na cultura africana, era respeitado e valorizado como referencial de experiência de vida. Na atualidade infelizmente o quadro é bem diferente. Grande parte do mundo passa pela frustrante desvalorização do idoso, em Portugal uma pesquisa feita recentemente pelo Instituto competente (APAV) mostra que o crime praticado contra o idoso é o segundo maior em número de denúncias, a recente crise financeira forçou alguns governos europeus a tentar ou mesmo modificar a idade mínima de aposentadoria a situação é preocupante, mas não irreversível. É imprescindível que se ache soluções eficazes e condizentes com o nosso desenvolvimento humanístico. O cidadão deve racionalmente preservar o idoso para que assim possa também garantir uma preservação futura. A sociedade em si deve reaver valores, e mais do que cumprir, refletir sobre a importância das leis e suas perspectivas.
No Brasil embora a lei seja bem ampla e uma das mais completas de todo o mundo, tudo parece não sair do papel. O estatuto do idoso além de garantir uma série de direitos previne crimes e discriminação social, também funciona como agravante e não se faz necessário a denúncia da própria vítima, no entanto os casos não diminuem, e ao contrário do que se imagina crescem de forma assustadora.
Quem nunca viu, ouviu falar ou até mesmo cometeu discriminação em face ao idoso? A população chegou ao ponto de achar que juventude é eterna, abomina e maltrata seu reflexo futuro. Rouba, violenta, mata e despreza pais, avôs, parentes ou cidadãos que na maioria das vezes confiam em criminosos desprovidos de caráter e bom senso. As manchetes dos jornais estão recheadas de notícias evidenciando o decrépito social decorrente de atos desumanos e covardes contra a pessoa da terceira idade.