Redação - Realidade XXI
Há 50 anos era normal e seguro sair de casa, ir a uma festa, passar a noite conversando com amigos na rua, passear com objetos de valor e sair de um banco sem medo. Infelizmente, hoje em dia nós perdemos a nossa liberdade de passear nas ruas como cidadãos de bem que não têm o que temer. Todos os dias pessoas saem de casa para trabalhar e garantir, assim, o sustento da família sem a certeza de que voltarão para casa; passam anos para conseguir algum bem material e em questão de minutos perde tudo para bandidos, que em sua maioria são adolescentes. O Brasil vem dobrando o número de assaltos, estupros e assassinatos a cada ano de uma forma apavorante. Há muitos para associar e justificar ações de bandidos à pobreza e falta de oportunidade de emprego; mas, sendo assim, como explicariam eles as pessoas que saem da classe baixa e crescem na vida com um trabalho e força de vontade?
Considerados de menores e incapazes de responderem pelos seus atos, adolescentes assaltam, matam e agridem, e simplesmente são encaminhados para casas de apoio onde passam por um tratamento psicológico e têm uma qualidade de vida melhor do que muitos brasileiros que lutam pelo pão de cada dia. Sendo liberados meses depois, ao saírem repetem o mesmo erro, e assim o Brasil vai.
Enquanto as casas de apoio aos pequenos infratores tentam resolver o “problema psicológico”, milhares de brasileiros de bem perdem bens materiais conseguidos com tanto esforço; enquanto o governo investe na mesa de bandidos, a educação brasileira cai por falta de professores, laboratórios e materiais necessários para uma boa formação.
O Brasil precisa de incentivo à educação, da ajuda de psicólogos dentro de escolas e da redução da maior idade penal. Isso seria um passo para progredirmos em educação, segurança e progresso.