Redação - preconceito

Preconceito: até quando?
''Triste época... É mais fácil desintegrar um átomo que o preconceito'', disse Albert Einstein, renomado gênio, há anos. Mesmo depois de tantos anos que se passaram, vieram as evoluções do mundo e da sociedade e ainda assim tal sentimento ainda é muito presente; pesquisadores buscam uma resposta para a origem do preconceito que, infelizmente não foi encontrada.
Sabe-se que o Brasil é um dos países com maior diversidade cultural, porém, muitas vezes essa riqueza de diferenças não são respeitadas; exemplos disso é a aversão dos paulistas para com os nordestinos que emigram para São Paulo, e a ação dos chamados ''skinheads'' contra negros e homossexuais no Sul. Se de uma simples pessoa é complicado aturar o jeito preconceituoso, que se dirá de uma população ou de uma sociedade tomada pelo preconceito?
Além disso, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que os brancos recebem salários superiores, cerca de 50%, aos recebidos pelos negros no desempenho das mesmas funções, e podendo destacar também outra pesquisa realizada pelo IBGE, mostrou que os homens ganham mais que as mulheres executando o mesmo tipo de trabalho. Uma pergunta paira no ar: não seria o Brasil um Estado Democrático de Direito?
Tal afirmação consta no artigo 1º, caput, da Carta Magna. Afirmando que o Brasil é muito mais que um Estado de Direito, é um Estado Democrático de Direito, que visa proteger à vida, à liberdade, ao patrimônio, que são denominados bens jurídicos, e principalmente pelo combate ao preconceito da raça, cor, origem, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação, isso consta na Constituição Federal, artigo 3º, incisos I a IV.
Portanto, é preciso que a sociedade enxergue o próximo com um olhar mais humano, é necessário se colocar no lugar do outro e perguntar para si mesmo se gostaria que as pessoas fossem intolerantes com suas diferenças, sejam elas quais forem. O importante é lutar contra esse sentimento tão