Redaçao Jornalistica

O amor não está no sangue, está no coração

Associar amor ao sangue ser o mesmo é algo globalizado por o mundo fora, mas, Sérgio é uma prova dada que o sangue não significa amor, e que o amor provém do coração e dos sentimentos.
Sérgio Almeida de 18 anos teve uma vida igual a todos os outros, mas, quem não o conhece e apenas conhece a sua história, pensaria o contrário, afirma-nos este jovem.
.Sérgio natural de Almada, foi adoptado com apenas 10 dias de vida, podendo-se dizer que esta adopção proveio do destino.
Começa por contar que hoje poderia não estar aqui, se não fosse por uma pessoa, alguém a quem ele caracteriza como a sua força, a sua heroína e a sua vida.
A minha mãe biológica não sabia quem era o meu pai, e pode-se dizer que, não levava a melhor vida, bebia muito e cometia loucuras, que hoje sendo já crescido pergunto-me como sobrevivi. – Contava Sérgio.
Os olhos de Sérgio mostravam uma enorme força enquanto ia prosseguindo, contando a sua história. A minha mãe biológica preparava-se para me abortar mas foi um anjo que a impediu – conta Sérgio.
Esta referência era feita à sua Mãe Adoptiva que lhe tinha falecido o marido há pouco tempo e vivia com 2 filhos sozinha, pedira para não o abortar dizendo que ficaria com ele e que trataria como fosse do seu próprio sangue, e assim o fez. Sérgio foi adoptado e conforme crescia ia sabendo a verdade, que era adoptado, e de admirar este nunca teve complexos com isso, pois diz “sentia que era a minha família, logo nem me lembrava disso”
Olhava para alguns amigos meus e via que por vezes eu tinha melhores condições de vida do que eles, e não falo só em bem material mas sim em amor, e hei-de levar comigo sempre no coração uma enorme divida para a minha “verdadeira mãe” (referência à sua mãe adoptiva) pois sem ela eu hoje não estaria aqui.
Apesar de manter contacto com a mãe biológica de vez em quando, não possui grande amizade nem nada do género, mas sempre que se vêem conversam sem rancor um do outro.