Recusos humanos

INTRODUÇÃO

TECNOLOGIA FACILITA O DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS ÁGEIS E BARATAS PARA A MODERNA GESTÃO DE EMPRESAS

Descobertas arqueológicas revelam que, há mais de 100 mil anos, o Homo neanderthalensis, ancestral da humanidade moderna, já se organizava para a execução de tarefas importantes para a sobrevivência da comunidade, principalmente aquelas relativas à caça dos grandes mamíferos da época, sua fonte principal de alimento. Seu sucesso ao caçar dependia de muita coragem e da capacidade de ação em conjunto para minimizar as “baixas” entre os caçadores, pois o fato de disporem somente de ferramentas rudimentares, como clavas, grandes pedras e varas pontudas, obrigava-os a se aproximar muito da caça. Eles se organizavam em bandos e valia a lei do mais forte. O bando não podia ser muito numeroso para que o líder pudesse manter o controle sobre cada um de seus integrantes, pois era ele quem determinava o que, como e quando as coisas deveriam ser feitas.
Com o aparecimento do Homo sapiens, a relações entre os seres humanos, organizados agora em sociedades mais elaboradas, passou a ser mais complexa, exigindo ferramentas e estruturas sociais e mais elaboradas. Essa evolução não significou, no entanto, relações sociais justas e tampouco o surgimento de ferramentas capazes de articular e beneficiar seis bilhões de pessoas simultaneamente com os avanços técnicos, tecnológicos e sociais.
As empresas que vão atrás da “modernidade” são, justamente, aquelas preocupadas em controlar seus destinos dentro de um mercado revolto e muitas vezes imprevisível. Essas empresas não querem ficar à mercê das situações de risco provocadas pelas decisões macroeconômicas tomadas pelos países ditos poderosos ou pela globalização tendenciosa das organizações, atentas ao mercado, demandam constantemente ferramentas e novos modelos organizacionais que possam aumentar sua capacidade de adaptação e resistência às variações bruscas dos mercados de trabalho.
Uma das mais recentes foi a