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Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Catacumba foi um termo retirado de uma das tumbas mais conhecidas e visitadas de Roma, a de São Sebastião ad Catacumbas, a partir desse momento a palavra passou a ser usada para designar todos os cemitérios cristãos subterrâneos. Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antioquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.
As catacumbas de Roma serviram de local de sepultamento para os cristãos de Roma, antes do Édito de Milão.
Ainda hoje algumas catacumbas estão abertas para turistas. Uma das mais visitadas em todo o mundo é a de Catacumba de São Calisto, na Via Ápia. Fica na região central de Roma, Itália. Conta-se que vinte mil pessoas estão enterradas lá. Ela ocupa cerca de cinco andares abaixo da terra. Mais de vinte quilómetros (20Km) de corredores levam aos diversos túmulos, onde descansam os corpos de pessoas que viviam na época de Jesus Cristo. Os cultos eram, inclusive, praticados nas catacumbas, sendo o cristianismo uma das únicas religiões a realizar seus cultos em local fechado. Essas catacumbas, usadas como templo, possuem um verdadeiro tesouro arqueológico em si. Os autocarros não podem circular próximo ao local por causa do perigo de desmoronamento. Outra catacumba famosa é a Catacumba de Priscila.
Existem 40 catacumbas nos arredores de Roma