Recuperação de áreas degradadas
Nilton Rodrigues Serra
Prof. Sheila Mafra Ghoddosi
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Tecnologia em Gestão Ambiental (GAM 3221) – Revegetação e Fitorremediação
03/03/09
RESUMO
Pode-se, considerar que o início da consciência sobre a proteção do meio ambiente surgiu no começo dos anos setentas. Naquela época aflorou com nitidez, nos países tecnologicamente mais avançados, a percepção de que o bem-estar social, fruto do desenvolvimento econômico, estava relacionado, em geral, á impactos não desejados sobre os vários ecossistemas. Desde então, os agentes responsáveis por tais impactos começaram a ser discriminados, quando não condenados por um segmento pensante e emergente dessas sociedades, denominados ambientalista.
De maneira geral, o efeito da mineração, considerado aqui desde a lavra até o tratamento do minério, faz-se sentir especialmente:
a) sobre o meio físico ou sobre a fisiografia da região. São efeitos visíveis, detectados a curto prazo, denominados de agudos e afetam:
1) a paisagem (desaparecimento de morros; aterros de depressões; transformações, inclusive por assoreamento de drenagem);
2) o solo (remoção, decapagem e aterro);
3) a vegetação (desflorestamento).
b) sobre a qualidade do meio. Efeitos não-visíveis, detectados a longo prazo. Esses efeitos são considerados crônicos e sentidos principalmente por:
1) modificação na qualidade da água (efeito na qualidade de recursos hídricos);
2) absorção ou assimilação (cutânea, respiratória ou digestiva) por animais: podem afetar organismos superiores (inclusive o homem);
3) modificações da qualidade do ar (emissão de particulados);
4) modificação do meio físico, inclusive trazendo efeitos a curto, médio e longo prazos sobre o clima local. No caso da Bahia, essa tendência é de favorecer a desertificação.
Dentro desse contexto, a recuperação das ares mineradas e seu monitoramento aparecem como