Recuperação de áreas degradadas
1. Recuperação de Áreas Degradadas: Um breve panorama dos termos e da história da RAD.
A degradação de uma área, independentemente da atividade implantada, verifica-se quando: a) a vegetação e, por conseqüência, a fauna, são destruídas, removidas ou expulsas; e b) a camada de solo fértil é perdida, removida ou coberta, afetando a vazão e qualidade ambiental dos corpos superficiais e/ou subterrâneos d’água. Quando isso ocorre, reflete-se na alteração das características físicas, químicas e biológicas da área, afetando seu potencial sócio-econômico. A recuperação se dá através da definição de um plano que considere os aspectos ambientais, estéticos e sociais, de acordo com a destinação que se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico. Há três termos empregados com freqüência ao se falar sobre Recuperação de Áreas Degradadas. São eles: o próprio termo “Recuperação”, o termo “Restauração”, o termo “Reabilitação”, o termo “Reclamation”, o termo “Revegetação” e o termo “Criação”. A Recuperação ocorrerá quando o sítio degradado for retornado a uma forma e utilização de acordo com um plano definido para o uso do solo. O termo recuperação é mais genérico, sendo que os outros termos citados são definidos a partir dela. A Restauração é um conjunto de tratamentos que visam recuperar a forma original do ecossistema, ou seja, a sua estrutura original, dinâmica e interações biológicas (VIANA, 1990). A Reabilitação é um conjunto de tratamentos que buscam a recuperação de uma ou mais funções do ecossistema que podem ser basicamente econômica e/ou ambiental (VIANA, 1990). Segundo a Society for Ecological Restoration (SER) International, Grupo de Trabalho sobre Ciência e Política (2004), Princípios da SER International sobre a restauração ecológica o termo Reclamation, (usado no contexto das terras mineradas na América do Norte e Reino Unido, que por sua vez não possui tradução para o Português), tem uma aplicação mais ampla que