Recristalização dos Metais
A recristalização é um processo efetuado por aquecimento, por meio do qual os grãos deformados são substituídos por um novo conjunto de grãos que formam núcleos e crescem até que os grãos originais sejam totalmente consumidos.
A recristalização caracteriza-se pelo aparecimento gradual de uma microestrutura de novos grãos que pode ser observada em microscópio ótico. A nova microestrutura formada não apresenta evidências de deformação e a densidade de discordâncias é insignificante, seja no interior do grão ou nos seus contornos. A recristalização somente ocorre em temperaturas mais elevadas e tempos mais longos do que os que já são suficientes para ocorrer a recuperação, embora possa haver em determinadas condições a coexist6encia de ambos os processos de restauração. Os grãos recristalizados são formados pelo crescimento de subgrãos selecionados na microestrutura deformada e recuperada. A recristalização é função do tempo e da temperatura, tornando-se mais intensa e mais rápida com o aumento dessas duas variáveis, embora possa sofrer interferência de outros fenômenos, como, por exemplo, a solubilização e a precipitação de fases secundárias [3].
O recozimento de recristalização é um processo de recozimento aplicado a metais processados a frio para a obtenção de uma nucleação e de um crescimento de novos grãos sem a mudança de fase. Este tratamento térmico remove os resultados de alta deformação plástica e peças formadas a frio altamente modeladas. O recozimento é efetivo quando aplicado a aços trabalhados a frio ou endurecidos, o qual recristaliza a estrutura para formar novos grãos de ferrita.
Recristalização de Metais
O efeito do TF pode ser reduzido ou mesmo eliminado pela manutenção do material a uma temperatura suficientemente elevada para que a vibração térmica dos átomos permita maior mobilidade das discordâncias. Em temperaturas de cerca de 0,3 – 0,5 Tf, as discordâncias são bastante móveis para formar arranjos regulares e