Reciclagen
Os resíduos dos serviços de saúde vêm merecendo uma posição de destaque devido às dificuldades encontradas desde sua coleta até a disposição final, pois estas quando são inadequadas, podem ocasionar sérios problemas à saúde pública e ao meio ambiente.
Considerando a determinação contida na Resolução do Conselho Nacional de Meio-Ambiente- CONAMA n. 005, de 05 de agosto de 1993, relativo à classificação dos resíduos sólidos, o ambiente hospitalar produz resíduos que se enquadram em todos os grupos descritos, e cabe aos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde gerenciar seus resíduos sólidos, desde a geração até a disposição final, visando atender aos requisitos ambientais e de saúde.
Os resíduos sólidos são considerados em sua grande maioria como infectantes independentes da atividade desenvolvida nos diversos setores que fazem parte desse local.
Todo esse resíduo é acondicionado em sacos de cor branca, o que acarretam um tratamento especial até mesmo para os resíduos gerados por setores que realizam atividades exclusivamente administrativas.
Com esta pesquisa pretende-se demonstrar que a diferenciação da coleta entre os resíduos infectantes e não infectantes é de vital importância em uma instituição hospitalar, contribuindo para economia de recursos.
A conscientização na questão do tratamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde. O grande mal que o lixo produzido nos hospitais carrega é o mesmo que o lixo produzido na sociedade toda: o desperdício. Mal que também tem tratamento.
O incentivo à coleta seletiva, através de diferenciação no recolhimento dos resíduos, poderá apresentar respostas que mostrem parâmetros para redução da quantidade dos resíduos infectantes. Através da união das várias áreas dos hospitais ligadas ao gerenciamento dos resíduos sólidos, que se poderão conceber projetos mais eficientes, no âmbito educacional, organizacional e normativo visando a redução de custos