Reciclagem de pilha e bateria
Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio. Depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, conseqüente o vazamento de seus componentes tóxicos contaminam o solo, os cursos d’água e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões.
O descarte inadequado além de causar um dano para o meio ambiente, também afetam os seres humanos, pois o cádmio, chumbo e mercúrio substanciam toxicas das pilhas, afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões.
Para amenizar a situação a reciclagem das pilhas e baterias são muito uteis pois das pilhas comuns é possível reaproveitar a folha de flandres e o zinco, e das pilhas alcalinas pode-se recuperar potássio, sais de zinco e dióxido de manganês. Nesta reciclagem as pilhas passam por uma cuba de alto-forno, onde os componentes orgânicos são decompostos e a maior parte do mercúrio evapora. Os gases são, então, queimados num incinerador a 1000/1200°C. As partículas sólidas de óxido de zinco, óxido de ferro e carbono são retiradas por lavagem do gás quente, que é então refrigerado e o mercúrio condensado. O mercúrio também é destilado da água da lavagem. Os resíduos das pilhas queimadas são então despejados no forno de indução, onde os óxidos de zinco, ferro e manganês são fundidos a temperaturas entre1450/1500 graus centígrados e reduzidos as suas formas metálicas. Acrescenta-se carbono ao já presente em alguns eletrodos de pilhas, para atuar como agente redutor. O vapor metálico é recolhido para um condensador de zinco e os metais restantes principalmente ferro, manganês além de uma escória inerte com aparência de vidro, são continuamente drenados.
A reciclagem é muito importante porque colabora com a vida útil dos aterros,