Avaliação Econômica do Milênio
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A degradação dos serviços dos ecossistemas vem prejudicando as populações mais pobres do planeta, sendo às vezes o principal fator gerador de pobreza. Metade da população urbana da África, Ásia, América Latina, e Caribe, sofre de uma ou mais doenças associadas a água e saneamento inadequados. No planeta, cerca de 18 1,78 milhão de pessoas morrem anualmente em decorrência de água, saneamento e higiene inadequados. A queda da produção pesqueira de captura vem reduzindo uma fonte barata de proteína nos países em desenvolvimento. O consumo per capita de peixe nos paísesem desenvolvimento, exceto China, baixou entre 1985 e 1997. A desertificação afeta os meios de sustento de milhões de pessoas, inclusive um grande número de pessoas pobres que habitam zonas secas. Não só as populações mais pobres, contudo, sofrem impactos. A degradação dos serviços dos ecossistemas influencia de inúmeras maneiras o bem-estar humano em regiões industrializadas e as populações abastadas dos países em desenvolvimento: Os impactos físicos, econômicos e sociais da degradação dos serviços dos ecossistemas podem ultrapassar fronteiras. Por exemplo, a degradação do solo em um país e as tempestades de poeira ou incêndios a ela associados podem piorar a qualidade do ar em países vizinhos. A degradação dos serviços dos ecossistemas exacerba a pobreza nos países em desenvolvimento, o que pode afetar os países industrializados vizinhos por retardar o crescimento econômico da região e por contribuir para a deflagração de conflitos ou migração de refugiados. As alterações nos ecossistemas que contribuem para emissões de gases do efeito estufa também contribuem para mudanças climáticas globais que, por sua vez, afetam os países. Muitos setores da indústria ainda dependem diretamente dos serviços dos ecossistemas. O colapso da produção