Rebio Tingua
Instituto Multidisciplinar, 20 de janeiro de 2014.
Professora: Monika Richter
Alunos: Gustavo André Teixeira, Letícia Seiberlich e Mayara Caldas. Introdução
Nosso grupo irá retratar da Reserva Biológica do Tinguá. Contar sinteticamente sobre sua história, sua consolidação como Unidade de Conservação, além de falar sobre os conflitos existentes na região e a percepção ambiental que moradores e visitantes têm sobre a Rebio.
Reserva Biológica do Tinguá
Reserva Biológica do Tinguá: Abrange seis municípios, sendo a maior parte localizada no município de Nova Iguaçu, contem 26 mil hectares de Mata Atlântica. Ela é identificada como importante bacia produtora de água potável, desde os tempos do Império.
Em 1989, após expressiva mobilização social organizada e liderada por ambientalistas e moradores da região, com o apoio de universidades como a UFRRJ e a UERJ, além de sindicatos e entidades da sociedade civil da Baixada Fluminense, o governo José Sarney, através de um decreto federal datado de 23 de maio de 1989, transformou o Tinguá em Reserva Biológica, cujo objetivo é a proteção de amostra representativa da Mata Atlântica e demais recursos naturais nela contidos como a fauna e flora, com especial atenção para os recursos hídricos, além de proporcionar o desenvolvimento de pesquisas científicas e educação ambiental.
Tal proposta aprovada pelo governo acabou por tornar a Rebio-Tinguá a primeira e única Unidade de Conservação do país criada a partir da vontade e da pressão popular expressa no movimento intitulado “Pró Reserva Biológica do Tinguá” ocorrido há 21 anos e que reuniu 10.000 assinaturas num abaixo-assinado encaminhado ao governo. A Rebio-Tinguá é uma unidade de proteção integral, pois tem como objetivo proteger e preservar a Mata Atlântica e os demais recursos naturais, com especial atenção para os recursos hídricos. As únicas atividades permitidas nessas áreas são a pesquisa científica e a