reações químicas
1) Como compreendemos hoje uma reação química: uma visão molecular.
1.1) Entendendo a matéria (e aproveitando para entender as leis ponderais e a estequiometria).
Prêmio Nobel de Física em 1965, chamado Richard Feynman (1918-1988), afirmou que se tivesse que deixar, após uma hecatombe nuclear, uma única frase para que as gerações posteriores pudessem retomar a civilização, esta frase deveria ser “a matéria é formada por átomos”.
Havia outra visão concorrente, aquela defendida por Aristóteles e seus discípulos, que acreditava que a matéria era formada por 4 elementos básicos (água, terra, fogo e ar) e quatro qualidades (quente, frio, seco e úmido).
John Dalton (1766-1844), no início do século XIX. Dalton foi o primeiro moderno a formular a hipótese atômica, em 1805. Ele postulou que a matéria era formada por átomos minúsculos, invisíveis, indestrutíveis, indivisíveis e iguais em massa para cada elemento. Mais ainda: as reações químicas envolviam a combinação ou separação destes átomos.
A lei da conservação da massa, descoberta por Lavoisier (1743-1794): a matéria poderia se transformar à vontade, de um tipo em outro, mas, se você não deixar nada “escapar” do sistema, a sua massa permanece a mesma antes e depois destas transformações.
Colocando uma substância de um lado e outra substância do outro, sem que elas entrem imediatamente em contato (usualmente estas substâncias estão em solução). Tapando as entradas após a introdução das soluções e agitando o “H”, as soluções podem agora entrar em contato, permitindo que as reações ocorram, sem que haja perda de nada (o sistema está fechado). Bem, quaisquer que sejam as soluções, e quaisquer que sejam os produtos formados (sólidos, líquidos, ou gasosos), a massa do sistema (o tubo H, suas tampas, mais as substâncias lá colocadas) é sempre a mesma, antes ou depois da reação (sugestão: filmar o experimento, usando soluções de nitrato de chumbo e iodeto de potássio). Esta