Reaçao
As técnicas de cristalização encontram-se, hoje em dia, fortemente aplicadas a variadíssimas áreas da Química como, por exemplo, a produção de produtos químicos de grande tonelagem, tais como o açúcar, a ureia, os fármacos, etc. Por outro lado, os processos de crescimento de cristais, da qual esta aula prática pretende ser elucidativa, sofreram nos últimos tempos uma forte evolução: apareceram constantemente associados à síntese química, na obtenção de monocristais de pequenas dimensões para determinação de estruturas e no fabrico de uma vasta gama de novos materiais de interesse tecnológico (proteínas, polímeros, etc.).
O processo de cristalização, sendo parte integrante do programa de TLQII, pode-se revestir de um interesse adicional se se utilizar um suporte físico como núcleo de cristalização (conchas, rochas pequenas, búzios). Estes suportes permitem ainda o estabelecimento de interacções muito fortes com os substractos em solução, fazendo com que os cristais formados sejam estáveis e duradouros. O método geral consiste em preparar, por aquecimento, soluções saturadas de diversos sais iónicos, escolhidos entre aqueles cuja solubilidade aumenta com a temperatura. À medida que o arrefecimento ocorre, vão-se depositando nos suportes físicos escolhidos bonitos cristais azuis (no caso de se utilizar sulfato de cobre) , bem desenvolvidos e atractivos, podendo atingir dimensões da ordem dos centímetros..
Procedimento Experimental:
1ªSEMANA
1.Transferir, cuidadosamente, ácido sulfúrico 2 mol/dm3 para o copo, até cerca de 1 cm de altura;
2.Colocar sobre a placa e aquecer até perto do ponto de ebulição;
3.Suspender o aquecimento e adicionar, lentamente, uma pequena quantidade de óxido de cobre (II) agitando. Observar;
4.Repetir a adição sucessiva de pequenas quantidades de óxido, até que a reacção cesse : comprovar renovando o aquecimento durante um minuto, ao fim do qual deve persistir um depósito negro;
5.Filtrar