Realismo
é um gênero textual do qual tenta abrir os olhos dos burgueses, gênero esse lançado logo após o romantismo. Ele apresenta as suas histórias mais voltadas para a racionalidade, a sociedade, a racionalidade, e apresenta um enredo mais complexo e objetivo, tentando tratar de forma fiel a realidade, apresentando ela com uma veracidade crua e trazendo muitas vezes críticas, enquanto no Romantismo, as suas histórias eram fantasiosas e imaginarias, priorizando o individualismo, a subjetividade, o exótico, o passado e os sentimentos, sempre em busca do ideal. As suas histórias trocaram o enredo fantasioso e imaginário do romantismo por um mais descritivo e observativo da sociedade, da qual os personagens não eram planos e previsíveis e complexos e muitas vezes confusos que sempre apresentavam um tempo psicológico e constantes mudanças de ideia e questionamentos. Contudo existia também outra vertente que os personagens eram presos a um destino cego delimitado pelas leis naturais da ciência da época, fazendo com que estes sofressem a zoomorfisação e assumissem a característica dos animais de se entregar aos instintos ou sendo modificado a partir de sua raça, do tempo de do ambiente do qual ele se situava.
Sendo que todo NATURALISTA era REALISTA, mas nem REALISTA é NATURALISTA, isso porque no realismo os seus personagens não eram destinados a serem produto do ambiente aonde eles si situam, na verdade eles só apresentavam a realidade de forma fiel da qual os personagens também apresentavam dúvidas e que com o decorrer do tempo e da história podiam passar de personagens bons para personagens cruéis e ruins.